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terça-feira, 17 de novembro de 2009

CÂMARAS DE BRONZEAMENTO ARTIFICIAL SÃO PROIBIDAS NO BRASIL !!!




A PRO TESTE apóia a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de proibição de clínicas de estética usarem câmaras de bronzeamento artificial, por causa da exposição excessiva à radiação ultravioleta. Só podem funcionar equipamentos que tenham finalidade terapêutica.

Essa prática foi vedada com base em dados que mostram que o uso dessas câmaras aumenta em 75% o risco de desenvolver melanoma (o câncer de pele mais agressivo) em pessoas de até 35 anos que se expõem a elas.

A determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi publicada no Diário Oficial da União e passou a valor dia 11 de novembro. Poderão ser usadas as câmaras encontradas em clínicas de tratamento fototerápico para doenças de pele, como psoríase, e para os pacientes que têm acompanhamento médico.

Antes de proibir o uso dos equipamentos a Anvisa colocou o assunto em discussão e fez audiências públicas. A PRO TESTE avalia como acertada a decisão da agência de manter a autorização do uso das câmaras para tratamentos de algumas doenças de pele.

Num país tropical como o Brasil, com alta incidência solar, a PRO TESTE entende que não se sustenta o argumento das Clínicas de que o bronzeamento artificial seria um fixador de vitamina D, pois é comprovado por meio de estudos o risco de câncer.

A fiscalização da nova regra será feita da mesma forma como ocorre hoje , pelos agentes de vigilância sanitária locais. A multa pelo descumprimento da regulamentação varia de R$ 2.000 a R$ 1,5 milhão. A clínica poderá ser interditada.

O primeiro passo para a proibição foi dado em setembro de 2009, um mês depois do equipamento ser incluído na lista de fatores que provocam câncer pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc, na sigla em inglês). A Anvisa colocou em consulta pública uma resolução para vetar o uso estético, comércio, aluguel, doação e importação do equipamento.

Uma sessão de 45 minutos em uma câmara de bronzeamento equivale a uma radiação ultravioleta (UV) de oito horas sob sol muito forte. O câncer de pele responde por 25% dos tumores malignos registrados no país, conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

A Associação Brasileira de Profissionais do Bronzeamento critica a decisão da Anvisa de proibir a utilização das câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos no país. "Há formas de controlar o uso das câmaras de bronzeamento e de proporcionar a segurança adequada ao cliente. Essas normas já existiam no Brasil e essa decisão é um retrocesso", afirma Cleverson Riggo, Diretor Técnico da Associação.

( Matéria Publicada no Site Oficial da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor. Associe-se já : www.proteste.org.br ).

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