Imagem meramente ilustrativa.
Faltam 15 dias para o fim das férias da criançada. Quem deseja economizar na volta às aulas deve começar a maratona para escolher o material escolar a partir de agora. Isso porque, o preço de um simples conjunto de 12 canetinhas coloridas varia 579% entre bazares e papelarias da região. O mesmo produto pode custar entre R$ 2,80 e R$ 19.
Em segundo lugar está a régua acrílica de 30 centímetros, cujo valor oscila entre R$ 0,50 e R$ 3 - diferença de 500%. Já entre os itens mais caros estão o fichário (encontrado por até R$ 55) e o pacote de sulfite com 500 folhas (por até R$ 22,50).
A pesquisa, realizada pela equipe do Diário entre 16 estabelecimentos do Grande ABC na semana passada, aponta ainda o município que tem o maior preço em relação aos demais.
A lista formada por 16 itens básicos e unitários sai por R$ 113,26, em média, em São Caetano - o mais caro. Na sequência está São Bernardo, cujo orçamento sai por R$ 106,12. Em Ribeirão Pires, a média de gasto é de R$ 103,34.
A lista formada por 16 itens básicos e unitários sai por R$ 113,26, em média, em São Caetano - o mais caro. Na sequência está São Bernardo, cujo orçamento sai por R$ 106,12. Em Ribeirão Pires, a média de gasto é de R$ 103,34.
Os moradores de Santo André que não quiserem sair da cidade para fazer suas compras devem pagar, em média, pelo conjunto de itens, R$ 103,25. Diadema e Mauá ocupam os dois últimos lugares e, consequentemente, oferecem os melhores custos: as listas saem por R$ 90,51 e R$ 87,97, respectivamente.
Percorrer cerca de 15 quilômetros entre o Centro de Santo André e o Centro comercial de Mauá é uma alternativa para quem deseja comprar a lista de materiais mais barata. E isso pode ser uma boa dica para os demais moradores, que podem encontrar na cidade vizinha valores mais baixos.
Os lojistas também enfrentam as altas nos preços. Proprietária do Bazar Ceciliah, na Vila Alpina, em Santo André, Maria Cecilia Marques conta que os artigos tiveram aumento de 10% entre 2012 e este ano. "Caixa de lápis de cor que vendíamos a R$ 6, hoje custa R$ 10. Isso acontece pela elevação do valor dos produtos para os lojistas, que compram em atacado, e não pela margem de lucro. Consequentemente, repassamos essa alta ao cliente. Não há o que fazer. As canetinhas são outro exemplo: passaram de R$ 7 para R$ 13", explica.
A comerciante Marcilene Pereira, da Criativa Papelaria Informática e Cia, da Vila Euclídes, em São Bernardo, chama a atenção para os fichários. "Os que comprávamos por R$ 100 em 2012 para revender, neste ano tivemos que desembolsar R$ 160 por unidade".
Para gastar o mínimo possível, os pais devem pesquisar os valores em diversos pontos de vendas. A Proteste Associação de Consumidores aconselha a não levar os filhos às compras, para evitar "pressões" pela aquisição de itens da "moda". Outra dica é verificar quais artigos sobraram do ano anterior e que estejam em bom estado para serem reaproveitados.
Juntar-se a um grupo pais também é alternativa preciosa. "Alguns estabelecimentos concedem descontos maiores para compras em grandes quantidades", diz a diretora do departamento de assistência judiciária e defesa do consumidor do Procon Santo André, Heleni Barreiro Fernandes de Paiva Lino.
Por fim, exija sempre a nota fiscal, tíquete do caixa ou cupom, fundamentais se houver necessidade de troca.
Redes varejistas parcelam compras em até 12 vezes
Para concorrer com os bazares de bairros e conquistar clientes, as grandes redes supermercadistas tentam atrair a clientela oferecendo parcelamento em até 12 vezes. Com a facilidade para pagar, o Walmart espera registrar crescimento no setor de papelaria de 12% em relação ao mesmo período do ano passado. "Sabemos que a maioria dos consumidores dá preferência por itens de personagens, que povoam o imaginário de crianças e adolescentes. Com a cesta completa de um mesmo personagem, nossa expectativa é aumentar, somente em licenciados, 20% das comercializações", revela Patricia Salema, diretora comercial do Walmart Brasil.
As unidades da Coop (Cooperativa de Consumo), com matriz em Santo André, nos próximos 30 dias, estarão com promotoras, tablóides exclusivos e alguns produtos com 10% de desconto, além de condições especiais de pagamento no cartão da rede. Todas as aquisições do setor de bazar poderão ser pagas em até 12 vezes sem juros.
Já as lojas do Extra, do Grupo Pão de Açúcar, até 17 de fevereiro, promovem a seguinte promoção: a cada R$ 30 em compras de produtos da Disney no setor de papelaria, o cliente ganha vale ingresso para o filme Detona Ralph, da Disney. Todos os itens da papelaria podem ser parcelados em até 12 vezes sem juros no cartão da rede.
"O Extra traz produtos de todos os gostos e preços. A expectativa é alavancar a categoria em 15%", diz o gerente comercial de Bazar/Papelaria do Extra, Rodrigo Silverio.
Fonte: Diário do Grande ABC.
Tópico elaborado por Marcelo Gil.
Marcelo Gil é Corretor de Imóveis desde 1998, Especialista em Financiamento Imobiliário e Perito em Avaliações Imobiliárias. Graduado em Gestão Ambiental pela Universidade Católica de Santos. Técnico em Turismo Internacional desde 1999. Pesquisador. Agente Intermediador de Negócios. Associado a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - ProTeste. Associado ao Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - IDEC. Membro da Estratégia Global Housing para o Ano 2025. Membro do Fórum Urbano Mundial - Urban Gateway. Filiado a Fundação SOS Mata Atlântica e Colaborador do Greenpeace Brasil.
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Na foto Marcelo Gil no Complexo Cultural do Porto de Santos.
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